No dia seguinte após a reeleição de Dilma Rousseff à Presidência da República, os jornais permanecem cobrando um enfrentamento à questão dos supostos esquemas de corrupção, sobretudo na Petrobrás. Ainda com relação à Companhia, reivindicam a recomposição da Cide, que aliviaria o caixa da estatal e reforçaria a saúde das empresas que produzem etanol, hoje em “má situação”.
Dilma reiterou intenção de combater a corrupção e a impunidade, mudando a legislação do país e reforçando mecanismos de controle. Prometeu diálogo com a oposição e a aprovação de leis mais rigorosas contra agentes públicos que enriquecem sem justificativa.
A AEPET reitera seu compromisso com a apuração de quaisquer denúncias de corrupção na Petrobrás e lembra que também por iniciativa de seu presidente, Silvio Sinedino, que é representante eleito dos funcionários no Conselho de Administração da empresa, foi formada uma comissão de alto nível para apurar as denúncias. A referida comissão deverá apresentar relatório na próxima reunião do CA, prevista para o dia 31 de outubro.
A AEPET é contra nomeações políticas em empresas controladas pelo Estado e apóia todas as alterações legais em prol de uma maior transparência nas atividades que envolvam dinheiro público, bem como o controle social sobre essas atividades. No caso da Petrobrás, Sinedino tem reiterado que pode ser necessário um aperfeiçoamento das auditorias internas, pois são inúmeras as denúncias de irregularidades em contratos.