A Petrobrás informou nesta sexta-feira (27) que a diretoria de Governança, Risco e Conformidade (GRC) terá três gerências executivas e 362 funcionários em sua estrutura. As gerências foram divididas em: Governança, Organização e Gestão (GOG); Riscos Empresariais; e Conformidade. “A principal característica da missão da nova diretoria é ter a capacidade de identificar e analisar o que está de acordo ou em conformidade com os requisitos e as regras de cada negócio da Companhia”.
O diretor João Elek prometeu fazer a empresa a se tornar referência em governança, riscos e conformidade. Para tanto, o ex-presidente da AEPET, Silvio Sinedino, que até 2014 representava os funcionários da Petrobrás no Conselho de Administração, sugere que as normas de governança sejam aplicadas a todos os níveis hierárquicos da Companhia.
“A governança – com normas e procedimentos – já existia, mas só era aplicada nos primeiros níveis hierárquicos, inclusive com a utilização de severas punições. Entretanto, quando se trata de gerências executivas e diretorias o controle não funcionava. No caso de Pasadena, como foi possível ser comprada sem ter um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE)?”, indaga.
Sinedino sugere ainda que os demais diretores sejam escolhidos pelo Conselho através de seleção interna e teme que a nova diretoria de Governança provoque conflito de interesses. “A nova função não deveria ser de diretoria, mas uma gerência executiva, ligada diretamente ao CA, como é a Auditoria Interna”, defende.”
FONTE: Petrobrás