As garrafas PET levam centenas de anos para se degradar, mas esse tempo poderá ser reduzido para cerca de um mês, devido a uma tecnologia inédita desenvolvida pelo Centro de Pesquisas (Cenpes). Criado com o objetivo de transformar o polímero das garrafas em matéria-prima para a indústria petroquímica, esse processo pioneiro apresenta importantes ganhos ambientais.
A tecnologia utiliza uma levedura que produz enzimas capazes de degradar o componente das garrafas PET em até 30 dias, sob pressão e temperatura ambientes. A biodegradação ocorre até o polímero se tornar uma unidade mínima, obtendo o ácido chamado tereftálico, que serve de insumo para a indústria petroquímica.
Aline Machado de Castro, química de petróleo do Cenpes, explica que a tecnologia será uma solução para destinar esses materiais após seu uso. “Com isso, antecipamos o atendimento às exigências legais previstas que estabelecem às unidades produtoras de PET a responsabilidade de atuar no correto descarte do polímero, sem impacto ambiental”, afirma.
FONTE: Petrobrás