Na entrevista concedida ao banqueiro Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, na revista Época, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, afirmou que “quando a gente perde a noção de que existe uma crise, fazer as coisas difíceis se torna ainda mais difícil. Eu me refiro especificamente ao nosso plano de desinvestimento” (clique aqui para lera repercussão no jornal Valor). Assim, deixa claro que a percepção da crise ajuda a acelerar seu plano privatizante.
Parente salientou também que aceitaria permanecer no cargo após o término do mandato de Temer “desde que mantida minha autonomia para decidir”. A AEPET avalia que o interesse em aumentar a percepção de um cenário de crise é proporcional à vontade de promover a privatização fatiada da Companhia. O presidente da AEPET, Felipe Coutinho, no artigo “A construção da ignorância sobre a Petrobrás”, detalha como a ignorância alheia é a maior aliada dos que se beneficiam da venda dos ativos da Petrobrás, notadamente as multinacionais do petróleo, os banqueiros e seus lacaios (clique aqui para ler).