Segundo a mídia hegemônica, o lucro de R$ 4,45 bilhões auferido pela Petrobrás no primeiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (11), que inverteu prejuízo de R$ 1,25 bilhão registrado no mesmo período do ano passado, “surpreendeu as previsões de analistas”, que apontavam um lucro de R$ 3,773 bilhões no período. A AEPET, no entanto, vem alertando para o expressivo desempenho operacional da Companhia, mascarado por uma discutível depreciação de ativos, que aparentemente visa a facilitar sua venda apressada.
As justificativas para a venda, o endividamento da empresa e a geração de caixa, também vêm sendo desmentidas pelos números. Desta vez, foi registrada queda no endividamento líquido para R$ 300,9 bilhões, um recuo de 4% em relação ao final de 2016. O fluxo de caixa livre, por sua vez, ficou positivo pelo 8º trimestre consecutivo, atingindo R$ 13,37 bilhões, mais de cinco vezes superior ao registrado um ano antes.
Os números divulgados pela empresa apenas confirmam o que a AEPET vem reiterando: não é necessário vender ativos estratégicos para equacionar a dívida da Petrobrás. Baixe o anexo para ler a opinião do presidente da AEPET, Felipe Coutinho.