Artigo

A decepção de Washington é dirigida à Rússia

Data da publicação: 12/04/2017

De acordo com uma reportagem da RT, o Secretário de Estado Tillerson recuou na CBS de sua retórica agressiva relatada anteriormente pelas meretrizes da imprensa contra a Rússia e a Síria.

De acordo com a reportagem da RT, Tillerson disse que o plano de Washington é derrotar o ISIS, não trazer mudança de regime para a Síria. Cabe ao povo sírio, Tillerson teria dito, escolher seu próprio presidente. Tillerson disse na CBS que “Vimos como é uma mudança de regime violenta na Líbia e o tipo de caos que pode ser desencadeado e, de fato, o tipo de miséria que ela causa em seu próprio povo”, disse ele na CBS. “Acho que temos que aprender as lições do passado”, enfatizou ele na ABC, acrescentando: “Sempre que você avança e tem uma mudança violenta no topo, é muito difícil criar as condições para estabilidade a longo prazo”.

Se o relatório estiver correto, pode ser uma boa notícia ou mais uma farsa de Washington antes da visita de Tillerson a Moscou, cujo propósito será trazer o governo russo para a órbita de Washington e um acordo para substituir Assad por um vassalo americano.

Talvez o governo russo tenha em mente a declaração reveladora de Tillerson de que a mensagem que os EUA enviaram com seu ataque ilegal, criminoso de guerra e não provocado à Síria “é que a violação das normas internacionais… não será mais tolerada”.

Claro, quem é o violador das “normas internacionais”. Ninguém além de Washington (e Israel). Washington é o maior violador das “normas internacionais” na história moderna. Washington invadiu o Afeganistão, Iraque, Síria, organizou a destruição da Líbia, Somália e conduziu ataques ao Paquistão e Iêmen, e organizou um golpe contra o governo democraticamente eleito na Ucrânia.

Só Washington tem uma lista de crimes tão longa. E podemos acrescentar a ela Honduras, Brasil, Argentina e, em andamento, Venezuela, Equador e Bolívia.

Se a Rússia cair na armadilha de Washington, ela será destruída.

Tradução automática do inglês pelo Google.

Publicado originalmente em inglês em 09/04/2017 em IPE.