A construção da nova frota hidroviária da Transpetro seguirá as premissas fundamentais do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota): fabricação no Brasil, conteúdo nacional de 70% e competitividade internacional dos estaleiros após a curva de aprendizado. A licitação foi aberta a estaleiros já instalados e também a unidades a serem instaladas para a disputa, os chamados ‘estaleiros virtuais’. A Hidrovia Tietê-Paraná levará o etanol produzido nas regiões Centro-Oeste e Sudeste para a Refinaria de Paulínia (Replan) e, de lá, por dutos, atingirá diversos terminais, incluindo os de São Sebastião (SP) e de Ilha D’Água (RJ), de onde será possível exportar o produto.
A redução de custo de logística permitida pelo modal hidroviário possibilitará ao etanol brasileiro disputar mercados internacionais de forma mais competitiva. O transporte do etanol pela hidrovia substituirá o equivalente a 40 mil viagens de caminhão por ano, com ganhos ambientais, econômicos e de segurança. O transporte hidroviário emite um quarto do CO2 e consome vinte vezes menos do combustível utilizado pelo rodoviário para uma mesma carga e distância. Mais de trinta estaleiros nacionais e internacionais foram convidados a participar da licitação.
A Comissão de Licitação analisou as propostas técnicas, que contemplam itens de performance como velocidade, capacidade de carga e de manobra, além da apreciação dos métodos construtivos e cronogramas propostos. A análise técnica levou 40 dias e foi seguida pela abertura das propostas comerciais. Na licitação, o Consórcio Rio Maguari, SS Administração e Estre Petróleo apresentou o menor preço, seguido pelos Estaleiros Unidos do Rio Tietê (consórcio formado pela SPI Astilleros e Superpesa Industrial Ltda) e pelo consórcio formado pela Intecnial S.A. e NM Engenharia e Construções Ltda.
Fonte: Agência Petrobrás de Notícias.