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AEPET: 57 anos de luta em defesa da Petrobrás e da Soberania Nacional

Data da publicação: 17/10/2018

Os dirigentes da AEPET têm o orgulho de jamais terem deixado de atender ao interesse nacional através da luta pela Petrobrás, seu corpo técnico e a Soberania Nacional. Não tem sido fácil. Os ataques vêm principalmente dos países hegemônicos, petróleo-dependentes, e do cartel internacional do petróleo, que congrega as maiores e mais corruptoras empresas do mundo.

Com a descoberta do pré-sal, uma reserva da ordem de 150 bilhões de barris, o assédio sobre a Companhia recrudesceu de forma avassaladora: espionagem denunciada pelo Edward Snowden – ex-membro da agência de segurança americana (ANS); cooptação de dirigentes nacionais para secretário-geral do Ministério de Minas e Energia (MME), Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e Agência Nacional de Petróleo (ANP). Além disso, parlamentares como José Serra e José Carlos Aleluia e órgãos da grande mídia que fazem ataque cerrado contra a Companhia.

Agora, a nova onda neoliberal é pregar  que a Petrobrás deve vender suas refinarias, preferencialmente a preço de banana. Ninguém diz que é preciso aumentar o parque de refino e incentivar as empresas estrangeiras a construir refinarias novas, pois eles sabem que o interesse privado é comprar barato os ativos da Companhia. É mais fácil do que investir em favor do povo brasileiro.

A AEPET jamais deixou de enfrentar esse assédio multinacional sobre a Petrobrás. A luta é de Davi contra Golias, mas jamais deixaremos de enfrentar esses monstros com coragem e independência, que sempre caracterizaram a entidade.

Perdemos algumas batalhas, ganhamos outras, mas temos uma força especial: defender o interesse do povo brasileiro com a verdade do nosso lado. Mesmo numa luta desigual, sempre tivemos força para resistir e vamos seguir lutando.

Afinal, o pré-sal é a maior oportunidade que o Brasil já teve de deixar de ser o eterno país do futuro. A Noruega nos dá o exemplo: de segundo país mais pobre da Europa, passou a ser o país mais desenvolvido do mundo (melhor IDH dos últimos cinco anos) apenas com seu petróleo, descoberto no Mar do Norte, na década de 1970. Portanto, temos hoje a opção de sermos uma grande e desenvolvida Noruega ou, entregando nosso petróleo, permanecermos subdesenvolvidos como os países que entregaram seu petróleo para o cartel: Nigéria, Gabão, Angola.

A AEPET não aceitará jamais essa segunda opção e seguirá lutando pela Petrobrás e pelo povo brasileiro.

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aepet.org.br