Artigo

Carta AEPET 010/16

Data da publicação: 21/07/2016

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2016

Ao
Sr. Pedro Pullen Parente
Presidente da PETROBRÁS
Av. Henrique Valadares, 28,18º andar
Nesta

Assunto: Estratégia e modelo de contratação da Rota 3 do Comperj

Em face às recentes notícias sobre a retomada das obras da Rota 3 para escoamento e tratamento do gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos trazemos ao seu conhecimento nossa preocupação com a estratégia e o modelo de contratação.

Breve histórico

Devemos lembrar o histórico que levou à decisão de instalar no COMPERJ a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) da Rota 3. O gás associado ao petróleo do Pré-Sal apresenta elevados teores de etano e hidrocarbonetos mais pesados (“riqueza”). O etano, em particular, é um componente valioso como insumo para produção de etileno e seus derivados petroquímicos e fazia sentido separá-lo e disponibilizá-lo ao Complexo Petroquímico que formaria o
COMPERJ.

Na medida em que não se materializaram os projetos petroquímicos do Complexo, a UPGN não mais precisaria das custosas instalações para a separação e purificação de etano. Com este conceito o CENPES realizou um Projeto Básico em 2011 que permitiria uma primeira fase de implantação com investimento (CAPEX) reduzido pela “rejeição de etano”, com a flexibilidade de incorporar posteriormente os módulos de recuperação de etano caso a demanda por este insumo fosse justificada.

Este projeto suscitou forte oposição do Diretor de ETM da época, criticado primeiro porque não atenderia as “métricas internacionais”, argumento logo […]


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