Notícia

Ainda por uma Petrobrás sem excelências

Data da publicação: 17/10/2016

A diretoria da AEPET reafirma os termos da correspondência enviada à diretoria da Petrobrás – até o momento sem resposta – sobre a alteração da remuneração dos cargos de confiança da companhia.

Neste momento de renegociação salarial, em que a Petrobrás procura reduzir sua dívida, promovendo de forma injustificável a venda de ativos, sua direção poderia propor a redução da remuneração aos níveis praticados no início do ano 2000, quando teve uma elevação excepcional, na gestão do presidente Reichstul, mais que dobrando os salários, tão mais significativo quanto menor o tempo de companhia.

A decisão criou distorções, como gerentes menos dispostos a alertar para problemas em suas áreas, com receio de perda da remuneração. Outra grave mudança foi a classificação dos Consultores Técnicos como função de confiança, o que não faz o menor sentido, visto se tratar de atividade restrita à atividades técnicas especializadas. A reivindicação histórica para a criação da Carreira de Especialistas, em contraposição à Gerencial – a carreira Y – para evitar transformar um bom técnico num mau gerente, foi abandonada e aproveitou-se para usá-la como moeda de troca para transferências e prêmio de consolação para gerentes que perdessem seus postos.

Vale lembrar que as administrações que se seguiram nos últimos 15 anos mantiveram a decisão, mesmo que tivessem tido uma postura crítica quando não ocupavam os postos gerenciais, particularmente vários sindicalistas.

Leia a íntegra da correspondência enviada.