Os jornais anunciaram nesta quarta-feira que a Petrobrás captou US$ 6,7 bilhões no exterior e, com isso, irá alongar o perfil de sua dívida, aliviando os compromissos de curto prazo em um cenário de recuperação dos preços já em 2017, como prevê a OPEP. A empresa quitará os títulos de 2016 com essa captação e emitirá novos papéis para 2021, melhorando significativamente o perfil de sua dívida.
Para o vice-presidente da AEPET, Fernando Siqueira, a notícia é muito boa e mostra que a Petrobrás é muito mais sólida do que as avaliações dos serviçais do mercado.
“Até 2021, certamente a produção do pré-sal fornecerá fluxo de caixa para quitar essa dívida, inclusive porque os preços, conforme previsão da OPEP, já deverão iniciar recuperação em 2017, podendo atingir gradativamente o patamar de US$ 100 o barril”, comenta Siqueira. Para o vice-presidente da AEPET, o mais significativo no fato é que a Petrobrás foi captar US$ 3 bilhões e lhe foram ofertados insistentemente US$ 20 bilhões.
“Isto mostra que a empresa tem uma reputação internacional inabalável, inclusive em função das reservas que possui, ao contrário dos que pregam os coxinhas e os entreguistas brasileiros”, resume.