A gestão dos patrimônios naturais e minerais brasileiros está ameaçada por um governo que assumiu o poder federal por meios “discutíveis” e “não eleitorais”. Essa é a opinião da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) que se posicionou em nota contra a “alienação de patrimônios estratégicos nacionais” e a “redução de benefícios sociais”.
A entidade defende a manutenção integral da lei de partilha do pré-sal. Para os geólogos, a regra de 2010 estabelece “a única forma de o país usufruir ao máximo de suas riquezas petrolíferas e se beneficiar dos enormes investimentos feitos na prospecção e no desenvolvimento tecnológico propiciadores da exploração desses patrimônios nacionais”.
Eles dizem que a primazia das empresas nacionais de engenharia na execução de grandes obras de infraestrutura está sob ameaça. E exigem que seja criado um Conselho Nacional de Política de Geologia e Recursos Minerais, formado por entidades de classe, trabalhadores e empresários, que sejam capazes de formular e acompanhar a execução de políticas públicas para o setor.
Publicado em 09/06/2016 em Jornal GGN.