A atual administração da Petrobrás, alegando a necessidade de reduzir a dívida da Companhia, está promovendo a venda indiscriminada de ativos, em montante superior a US$ 35 bilhões, cerca de um terço do patrimônio da Empresa.
Foram incluídos no “Plano de Desinvestimentos” ativos absolutamente estratégicos, como a Petrobrás Distribuidora e plantas petroquímicas, entre outras.
Em vista disto, é crescente a indignação dos brasileiros com o desmanche da Petrobrás pela gestão Pedro Parente. Alegando prejuízos e baixa rentabilidade, a idéia mais recente do gestor é extinguir totalmente a Petrobrás Biocombustíveis, um setor estratégico e que, por isso, está sendo objeto de pesquisa por pessoas interessadas em defender a maior empresa brasileira. O objetivo é reunir informações, inclusive junto a ex-dirigentes, para subsidiar o movimento de resistência a mais esta idéia questionável, que Parente não adotou nos tempos em que dirigiu a multinacional Bunge.
Por sinal, o slogan da empresa é “do campo à mesa”, uma alusão à integração produtiva – no site da Bunge está escrito: “Uma empresa global e integrada de agronegócio, alimentos e bioenergia, que opera em toda a cadeia produtiva do campo à mesa do consumidor”. Agora, Parente quer destruir a integração da Petrobrás, “do poço ao posto”, contrariando sua própria conduta na Bunge.