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Indústrias cumprem meta de conteúdo nacional na energia eólica

Data da publicação: 22/07/2015
Autor(es): Alex Prado

A política de conteúdo nacional, tão criticada quando aplicada à exploração do pré-sal, também é exigência na indústria de energia eólica e tem dado bons resultados. Fabricantes de equipamentos que se utilizam de financiamentos dos BNDES devem atingir as metas de conteúdo local até 2016, para continuar tendo acesso ao crédito.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a indústria está fazendo um esforço muito grande para atender e surpreendendo positivamente. A presidente da entidade, Elbia Silva Gannoum, disse á agência Reuters:

“Com alguma dificuldade, a indústria está vencendo esse desafio de dar conta das exigências colocadas, que no curto prazo achamos que foram razoavelmente fortes”.

Os fornecedores que atendem requisitos do BNDES são a americana GE, a francesa Alstom, as espanholas Gamesa e Acciona, a alemã Enercon e a brasileira WEG, que disse nesta semana, em nota de imprensa, ter sido a primeira a atingir as metas do banco de fomento para 2016.

O BNDES divulgou no final de 2012 um cronograma que contemplava seis etapas, ao final das quais os fabricantes devem comprovar a montagem em unidade própria no Brasil e com determinados componentes locais da “nacelle”, peça considerada o cérebro da tecnologia eólica. A adequação das indústrias representou um investimento de R$ 1 bilhão, na cadeia de fornecedores.

FONTE: Reuters