Notícia

Mais uma unidade inicia produção no pré-sal

Data da publicação: 12/07/2016
Autor(es): Alex Prado

Depois de anunciar os recordes de produção em junho, a Petrobrás informou o inicio da produção de petróleo e gás natural em Lula Central, o décimo grande sistema definitivo de produção a operar na camada do pré-sal.

A produção na última segunda-feira (11) já se estabilizou em 30 mil barris por dia (bpd). As notícias desmentem aqueles que usam a fragilidade temporária da Petrobrás para tirar a empresa como operadora única do pré-sal. A AEPET reafirma sua convicção na capacidade da empresa e de seu corpo técnico para operar o pré-sal, de acordo com os interesses maiores do País e da sua soberania (Leia aqui “As 14 principais razões porque a Petrobrás deve ser a operadora única do pré-sal).

O sistema que começou a produzir está localizado na Bacia de Santos, no Campo de Lula, na costa do Rio de Janeiro e interligado ao navio-plataforma Cidade de Saquarema, que tem capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir 6 milhões de m³ de gás. A unidade está ancorada em uma área com 2.120 metros de profundidade. O projeto Lula Central inclui 18 poços: nove produtores e nove injetores. Este é o segundo sistema a iniciar operação no pré-sal da Bacia de Santos, que já responde por 40% da produção total da Petrobrás no Brasil.

De acordo com a estatal, o bom desempenho se deve principalmente à produtividade dos poços interligados da Bacia de Santos. Na região, a produção por poço está em torno de 25 mil barris por dia, “muito acima da média da indústria”. “Dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão localizados nessa área. O mais produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36 mil barris de petróleo”.

A Petrobrás explica que a alta produtividade gera uma importante redução do custo de extração. No primeiro trimestre, o custo por barril atingiu um valor inferior a US$ 8, resultado muito significativo, comparado à média da indústria de petróleo.

O tempo médio para a construção de um poço no pré-sal da Bacia de Santos caiu de 310 dias, em 2010, para 89 dias nos cinco primeiros meses de 2016, uma redução de 71%.

Tanto o recorde de produção coma a entrada em operação do novo sistema tiveram reflexos imediatos no mercado de ações.

FONTE: Petrobrás, Jornal GGN