Notícia

Novas fronteiras exploratórias

Data da publicação: 03/11/2014
Autor(es): Alex Prado

A defesa da Petrobrás e de seu corpo técnico é o compromisso fundamental da AEPET. Porém esta defesa não inclui acobertar desvios. O momento pode ser difícil, mas deve servir para tornar a empresa mais transparente e com mecanismos de controle mais eficazes, punindo aqueles comprovadamente envolvidos em atos de corrupção, não apenas entre funcionários, mas afastando aquelas empresas que praticaram os atos. A Petrobrás e a imensa maioria de seu corpo técnico estão há 61 anos provando sua capacidade de superar desafios.

Um deles é o de pensar o futuro da companhia. Uma petrolífera tem o tempo de vida de suas reservas provadas. No caso da Petrobrás, depois da descoberta do pré-sal, este futuro foi ampliado em pelo menos 50 anos. Entretanto, a empresa – patrimônio do povo brasileiro – busca novos desafios. Seja pesquisando e investindo em fontes renováveis de energia, seja buscando novas fronteiras exploratórias de hidrocarbonetos.

É o que acontece agora em duas áreas de pesquisa: na Costa Leste, que vai da Bahia até Pernambuco, e a Margem Equatorial, do Rio Grande do Norte, até o Oiapoque, no Amapá.

Áreas de fronteiras exploratórias não têm poços perfurados (ou muito poucos), onde o conhecimento é pequeno ou nenhum. Mas são para estas áreas que geólogos e geofísicos voltam suas pesquisas. Através da sismologia, promovem um mapeamento detalhado do subsolo, tentando encontrar áreas propícias para a ocorrência de hidrocarbonetos. Assim, facilitam o trabalho exploratório.