A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) pode fazer novos cortes na produção de petróleo a partir de julho, se considerar que a medida terá capacidade de gerar um aumento relevante nos preços do barril pelo mundo. A informação foi dada pelo ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, à imprensa russa, durante visita ao País de Vladimir Putin, que também tem se engajado na proposta da OPEP para manter os preços em um patamar mais alto. Além dos países que fazem parte da organização, que traçaram a meta de manter a produção em no máximo 32,5 milhões de barris por dia, cerca de 1,2 milhão abaixo do ponto em que estava no momento em que fecharam o acordo, em novembro de 2016, também há um esforço de diversos outros países produtores no acordo de corte da produção. Liderados pela Rússia, diversos países de fora da OPEP assumiram o compromisso de reduzirem suas produções, num corte adicional somado em 600 mil barris diários. Dentre os países que acompanharam Moscou, estão México, Cazaquistão, Malásia, Omã, Azerbaijão, Bahrein, Guiné Equatorial, Sudão do Sul, Sudão e Brunei. No próximo mês, o comitê criado a partir do acordo para monitorar os preços do barril vai se reunir na Rússia para avaliar a possibilidade de um novo corte.
FONTE: Petronotícias.