Através de carta, o Grupo Independente de Funcionários do Centro de Pesquisa da Petrobrás e a Unidade Classista dos Petroleiros (RJ), além de algumas iniciativas individuais, comentam a proposta da Petrobrás aos sindicatos para as negociações salariais do ACT 2016. O documento enfatiza que, apesar de os petroleiros saberem que o mercado mundial de petróleo passa por um período de baixos preços, a Petrobrás tem situação singular:
(1) o lucro líquido atribuível aos acionistas apenas no segundo trimestre de 2016 foi de US$ 106 milhões, ante um prejuízo de US$ 318 milhões no trimestre anterior, de acordo com o relatório dos resultados consolidados do primeiro semestre de 2016;
(2) houve geração de fluxo de caixa livre positivo nos últimos cinco trimestres, o que mostra que mesmo em situações menos favoráveis, como nos trimestres anteriores aos últimos cinco, a Petrobrás manteve a política de reposição da inflação com algum ganho real;
(3) houve aumento da exportação de petróleo e derivadosem 14% em relação ao primeiro trimestre de 2016.
Além disso, enfazita o Grupo, “o período dos últimos dez anos em que a categoria petroleira recebeu ajustes anuais acima da inflação não apaga os muitos anos, especialmente na década de 90, nos quais os petroleiros não tiveram ajuste de salário.”
Baixe o anexo para ler a íntegra da carta.