Em meio à crise política e econômica do país, foram demitidos no último um ano e meio, de dezembro de 2013 até junho de 2015, 128.744 empregados terceirizados que prestavam serviços em todo o Sistema Petrobrás, que inclui subsidiárias como BR Distribuidora e Transpetro.
Nos primeiros seis meses de 2015, foram 59.638. Somente na holding são 56.121. O Rio de Janeiro é o estado mais afetado pelas demissões, já que concentra cerca de 70% da produção de petróleo do país.
O corte faz parte da redução de custos da estatal, elaborado no Plano de Desinvestimento da Petrobrás elaborado pelo presidente Aldemir Bendine. Para 2015 e 2016, a Petrobrás reduziu em US$ 7 bilhões os gastos operacionais e cerca de US$ 11 bilhões em novos projetos.
A construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, que prometia transformar a região, hoje tem 15 mil trabalhadores demitidos. A cidade ficou estagnada. O mesmo ocorreu nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Pernambuco (22 mil demitidos); e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.