O grupo Globo segue na sua catilinária diária de perseguição à Petrobrás, como o faz desde a criação da companhia na década de 1950. São editoriais, notícias deturpadas, matérias que tem apenas informações de fontes desconhecidas ou daquelas que, historicamente, também sempre foram contra a Petrobrás. A empresa, entretanto, enfrentando dificuldades tanto de governança como do mercado internacional, segue apresentando resultados positivos.
A empresa conseguiu, em 2015, atingir a meta de produção de 2,125 milhões de barris por dia de petróleo (bpd) no Brasil. Mais uma vez, o pré-sal superou expectativas. A região consolidou a capacidade de produção nacional acima do patamar de 2 milhões de bpd.
Ao contrário do que o Globo publicou, o custo de extração registrado na região do pré-sal é quase a metade do alcançado pelas maiores petrolíferas no mundo. Com novas tecnologias, a Petrobrás chegou a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Segundo a empresa, um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.
Esses resultados reforçam a liderança da Petrobrás em tecnologia de águas profundas e ultraprofundas, comprovando a qualidade dos reservatórios e a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, mesmo considerando o cenário adverso dos preços do petróleo.
Os poços do pré-sal já respondem por um quarto da produção, com média de 25 mil barris por dia por poço. A Petrobrás conseguiu ultrapassar o patamar médio mensal de 850 mil bpd apenas nove anos depois da primeira descoberta na região. Para alcançar este mesmo patamar de produção total, a empresa levou 44 anos, de 1953, ano de sua criação, até 1997. Estes dados reforçam os argumentos da AEPET na defesa da Petrobrás como operadora única do pré-sal, ao contrário do que sugere o projeto de lei do senador José Serra, apoiado pelo Globo. A exploração do pré-sal não está paralisada, seu custo – graças à tecnologia desenvolvida pelo corpo técnico da Petrobrás – é baixo.