O jornal Folha de S. Paulo publicou nesta segunda-feira (23) a transcrição de uma conversa telefônica entre Romero Jucá, ministro do Planejamento do governo interino, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Na conversa, ocorrida em março, Jucá afirma que “uma mudança no governo federal resultaria num pacto para estancar a sangria representada pela operação Lava Jato”. O fim do dia, Romero pediu demissão.
Romero Jucá, investigado pela operação, teve papel decisivo na aprovação pelo Senado do PL 131, que tira da Petrobrás o direito de ser a operadora única do pré-sal. O projeto, agora denominado PL 4567, tramita na Câmara dos Deputados.
Em entrevista ao jornal Valor, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo interino apoia o fim da exclusividade da Petrobrás no pré-sal. Segundo o ministro, “o governo tem a máxima sensibilidade para estimular as parcerias com o setor privado”.
A AEPET reafirma sua posição contrária a qualquer mudança na Lei da Partilha, como fica claro nos documentos apresentados pela Associação: “As 14 principais razões porque a Petrobrás deve ser a operadora única do pré-sal” e “AEPET responde aos argumentos senador José Serra”.
Baixe o anexo para ler a resposta da AEPET ao senador José Serra.
Clique aqui para ler as 14 razões que a AEPET apresenta para que a Petrobrás não perca o status de operadora única do pré-sal.
No link abaixo, a matéria da Folha de S. Paulo, com a transcrição do diálogo entre Romero Jucá e Sérgio Machado:
Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato