Capitalização é fundamental para que Petrobras seja a operadora do pré-sal
Um andarilho dos tempos modernos em defesa do petróleo que gere desenvolvimento justo e sustentável para o povo brasileiro. Se tem seminário, audiência ou reunião no Congresso Nacional ou em qualquer outro canto do País, lá está o engenheiro Fernando Siqueira, vice-presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e presidente licenciado da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET). Nesta semana, em entrevista ao PortoGente sobre a capitalização da Petrobrás, Siqueira falou sobre a sua visão sobre o processo de venda de ações da estatal.
A partir desta segunda-feira (13), conforme decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União, a Petrobrás está autorizada a aumentar o seu capital social, mediante oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias e preferenciais no valor total de até R$ 150 bilhões, mantendo-se o controle acionário da União. Para o vice-presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e presidente licenciado da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), Fernando Siqueira, a capitalização é fundamental para que a Petrobrás seja, conforme a nova legislação, a operadora de todos os campos do pré-sal.
Para o vice-presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e presidente licenciado da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, o processo iniciado está bom, mas existe um pequeno risco que poderia ter sido eliminado na Câmara dos Deputados.
‘Fiz uma sugestão em audiência pública na Câmara para que se estabelecesse um preço médio que não fosse muito alto para não sacrificar o acionista, e que não fosse muito baixo para não beneficiar o acionista minoritário da Petrobrás. Mas que fosse estabelecido um valor médio, digamos, US$ 8 o barril. A capitalização seria feita em cima desse valor e após o petróleo ser produzido seria realizado um encontro de contas considerando custo de produção, custos financeiros, fluxo de caixa, lucro, tudo isso, e aí se apurava o valor líquido real’.
Nesse caso, explica, se o preço for maior do que os oito dólares por barril a Petrobrás deve ressarcir a União, e se for menor a Petrobrás será ressarcida pelo governo. Siqueira diz que, surpreendentemente, o relator da audiência não encaminhou a sua proposta, que teve a aprovação unânime dos presentes. ‘Essa proposta eliminaria de vez os riscos de qualquer uma das partes envolvidas’.
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