O preço do petróleo Brent chegou a US$ 75,48, nesta quinta-feira, seu valor mais baixo em quatro anos. O novo recorde negativo coincidiu com a reunião de cúpula da OPEP, em Viena.
Embora um corte na produção fosse a medida que poderia mudar este cenário mais rapidamente, a Arábia Unida e alguns vizinhos do Golfo descartam esta opção. As abundantes reservas financeiras que eles possuem no estrangeiro permitem que eles enfrentem os baixos preços do óleo pelo menos até 2015.
Já os outros membros da OPEP, em particular a Venezuela, propõem um recorte na produção, que valorize a cotação do barril e evite a asfixia de suas economias, que necessitam de um valor acima dos US$ 100 para seguir com seus financiamento..
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Rafael Ramirez, afirmou, explicitamente, que a queda nas cotações do petróleo é uma política deliberada dos Estados Unidos, referindo-se à exploração do óleo não convencional.
“Os Estados Unidos produzem petróleo de uma maneira danosa e contaminante”, declarou o venezuelano.
Nos planos de negócios da Petrobrás, em relação à exploração do pré-sal, estipula-se um preço mínimo de US$ 60 o barril, para manter a competitividade na produção.