Enquanto muitos afirmam que os desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato vão levar à paralisação da Petrobrás e, por isso, propõem da privatização à mudança do critério de operadora única do pré-sal, a empresa segue dando sinais de que tem força suficiente para superar as dificuldades e seguir contribuindo para o crescimento do país. E o caso da entrada em operação da plataforma P-61, no campo de Papa-Terra, localizado no extremo sul da Bacia de Campos onde está instalado também o FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo) P-63, que iniciou sua produção em 11 de novembro de 2013.
Na P-61, serão interligados 13 poços produtores, sendo o poço denominado PPT-16, atualmente em produção, o primeiro dessa plataforma. A produção da P-61 é transferida por meio de linhas flexíveis para o FPSO P-63, que tem capacidade para processar 140 mil barris por dia (bpd) e 1 milhão de metros cúbicos (m³) de gás, além de capacidade para injetar 340 mil barris de água.
A presença de reservatórios com petróleo de graus API entre 14 e 17 e a extensa profundidade d’ água fazem do desenvolvimento do campo de Papa-Terra um dos projetos mais complexos, exigindo a incorporação de diversas soluções inovadoras.
Outra notícia relevante da área operacional é a operação da Unidade de Hidrotratamento (HDT) de Diesel da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, com uma carga inicial de 45.915 barris por dia. A unidade é responsável por remover enxofre e nitrogênio das diversas correntes que compõem o óleo diesel, gerando um produto final estável e com ultrabaixo teor de enxofre, especificado como S-10 (concentração de enxofre de, no máximo, 10 partes por milhão).
FONTE: Petrobrás