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Primeiro leilão de áreas de petróleo no México frustra o governo

Data da publicação: 20/07/2015

Foi considerado um fracasso o primeiro leilão de áreas exploratórias de petróleo e gás do México, na última quarta-feira (15), quando apenas dois blocos arrematados, marcando a abertura da indústria após anos de nacionalização.

Ambos os contratos arrematados ficam em água rasas e foram concedidos para o mesmo consórcio, formado pela Sierra Oil & Gas, Premier Oil e Talos Energia. Em um deles, o consórcio ofereceu 55,99 por cento dos lucros antes dos impostos para o Estado, enquanto no outro foram oferecidos 68,99 por cento.

No Brasil, o leilão do México trouxe bastante apreensão para a indústria, uma vez que está sendo realizado poucos meses antes da 13ª Rodada de Licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), marcada para 7 de outubro.

Um total de 34 empresas, em consórcios ou sozinhas, foram pré-qualificadas para a licitação do primeiro conjunto de 14 áreas em águas rasas no modelo de partilha de produção, incluindo gigantes como ExxonMobil e Chevron. No entanto, nove licitantes foram registrados para essa primeira fase.

Os 14 contratos abrangem áreas com reservas provadas, prováveis e possíveis (3P) de cerca de 3,8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), cujo levantamento de informações foi possível graças a perfuração anterior pela empresa estatal de petróleo Pemex.

FONTE: Reuters