O Valor Econômico informa que, apesar de ter conseguido deixar cinco projetos de fora da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspendeu seu programa de desinvestimentos, a Petrobrás terá muitas dificuldades para retomar a venda dos demais ativos. Segundo a reportagem, a área técnica do órgão de controle está convencida de que os procedimentos adotados pela companhia são “pouco transparentes e prejudiciais à livre competição”. Nem mesmo as melhorias prometidas pela Petrobrás serão suficientes para reverter a posição dos auditores, afirma o jornal. O texto aponta que durante a tramitação do processo no tribunal de contas, a empresa prometeu adotar medidas com vistas a mitigar os riscos apontados pelos auditores. No entanto, a matéria ressalta que, apesar de considerar positiva a iniciativa da empresa, os auditores entendem que as mudanças sugeridas não são suficientes para mitigar os riscos identificados na fiscalização. “Por isso, é grande a chance de que os procedimentos referentes à venda de 33 ativos tenham que ser reiniciados do zero”, algo que a direção da Petrobrás cogita, destaca o veículo. A empresa argumenta que isso causaria um entrave significativo no processo de recuperação das suas finanças. A publicação conta que o processo que trata da venda de ativos deve voltar à pauta do tribunal entre janeiro e fevereiro de 2017.
“A AEPET reitera seu apoio a decisão do TCU e reafirma que existem alternativas para reduzir o endividamento da Petrobrás sem vender seus ativos. A privatização de ativos estratégicos e rentáveis compromete a integração corporativa, o fluxo de caixa futuro e traz riscos empresariais desnecessários.”
Existe alternativa para reduzir a dívida da Petrobrás sem vender seus ativos.
FONTE: Valor Econômico