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Petros: contas que não fecham

Data da publicação: 27/08/2015
Autor(es): Rogerio Lessa

Pela 12ª vez consecutiva, o conselho deliberativo da Petros aprovou as contas da entidade, contrariando a recomendação de rejeição feita pelo conselho fiscal. Até o conselheiro deliberativo Paulo César, da Federação única dos Petroleiros (FUP), alegando sua discordância em relação à precificação de alguns ativos, seguiu a recomendação do conselho fiscal, obrigando o presidente do conselho deliberativo a utilizar o voto de minerva.

Segundo Epaminondas de Souza Mendes, presidente do conselho fiscal, “pela segunda vez consecutiva o conselho fiscal recomendou por unanimidade a rejeição das contas da Entidade. E a Superintendência de Previdência Complementar – Previc, órgão fiscalizador da União, determinou que a apreciação das contas não pode ser realizada de forma imotivada. Ou seja, os itens apontados pelo CF precisam de uma resposta técnica do CD para serem aprovados”. Contas que precisam ser auditadas.

Há pelo menos duas contas que o conselho fiscal quer que sejam explicitadas pela Petros. A primeira é relativa aos Termos de Compromissos Financeiros (TCF) com a Petrobrás, cujos valores foram alterados por três vezes em 2012, chegando a R$ 9.167.671 mil no final do ano passado.

A outra conta se refere a utilização de recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA) para custeio de planos insuficientes administrados pela entidade. Como informa o conselheiro fiscal Ronaldo Tedesco, “o Fundo Administrativo do Plano Petros do Sistema Petrobrás (PPSP) já somou valores superiores a R$ 1,2 bi. Fechou o exercício de 2014 com R$ 870.923, uma variação negativa de 11%. Estes números têm sido questionados pelo conselho fiscal que solicitou há dois anos a realização de uma auditoria externa, negada pela Petros. A Petros negou também a realização de um estudo atuarial para sabermos a duração do PGA”.

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