O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – CNTRC, vem assumindo o protagonismo na defesa dos caminhoneiros autônomos brasileiros.
No início do ano o CNTRC convocou uma paralisação dos caminhoneiros para o dia 1º de fevereiro. O movimento sofreu forte repressão da PRF que no processo de coação, em alguns locais, chegou a contar com o apoio do exército brasileiro.
Os principais efeitos desta paralisação foram deixar os caminhoneiros de sobreaviso e a destituição do atual presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco.
A Assembleia que aprovou a paralisação de fevereiro não foi revogada e continua em aberto. Portanto os caminhoneiros podem, a qualquer instante, voltar com o movimento.
A pauta de reivindicações do CNTRC é composta de 10 itens como vemos a seguir:
https://drive.google.com/file/d/1mcWzo3MJxdZmAkt9mSJl9H-psOjfz9tY/view
Hoje o principal item da pauta do CNTRC é o fim da política de preços da Petrobrás (PPI).
Em recentes declarações os jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, se posicionaram favoráveis à manutenção da política de Preços de Paridade de Importação – PPI pela Petrobrás. Em função disto o CNTRC elaborou uma enquete para tentar conhecer a opinião dos brasileiros, em especial dos caminhoneiros, onde foram feitas as seguintes perguntas:
Qual , vocês acreditam, é o principal objetivo da política de preços da Petrobrás?
Defender o Brasil?
Defender empresas estrangeiras?
Defender os investidores?
A enquete está em andamento.
Ao mesmo tempo o Conselho convidou os jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, para participarem do encontro do CNRTC programado para os próximos dias 26 e 27 de março, no município de Barra Mansa RJ, para discutir a política de preços da petroleira brasileira.
O encontro do CNTRC estava programado há vários meses e em princípio seria presencial, mas com o recrudescimento da pandemia o mais provável é que venha a ser realizado virtualmente.
Em função disto foi elaborado e encaminhado convite com o seguinte teor:
Cláudio da Costa Oliveira
Economista a Petrobrás aposentado