Livro

AEPET 50 anos

pelo Brasil, Petrobrás e seu corpo técnico

Prefácio

Este é um livro de História. Não apenas por seu caráter informativodescritivo, o que lhe bastaria como memorável documento — pela fidedignidade das revelações nele feitas — mas antes disto, pela importância do sentimento cívico que dele se extrai, um conteúdo de viés nacionalista racional e não-xenófobo, digno de todo o respeito do cidadão brasileiro.

Seria muito deselegante, por parte deste prefaciador, repetir o relato de episódios tão bem detalhados nos depoimentos das lideranças que trouxeram com seu idealismo, visão e coragem, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás ao Jubileu de Ouro agora alcançado.

A honra que me foi concedida para que eu prefaciasse o livro é uma das maiores gratificações de minha vida pessoal e profissional, porque reconhece o meu engajamento, ainda que modesto, no grupo de brasileiros convencidos da pujança potencial da Nação e confiantes na qualidade do trabalhador brasileiro — seja como agente de inovações, seja como promotor e realizador de tarefas inéditas nos campos tecnológicos previamente dominados por hegemônicos de tradição histórica.

A AEPET, com sua história e seu meio-centenário de existência, consolida-se como marco da nacionalidade brasileira, para a qual não faltaram homens verdadeiramente democratas, ciosos dos seus deveres com a verdade, nutrindo-a, diuturnamente, de argumentos calcados no conhecimento técnico e no comportamento ético. Não houve um momento sequer — do que se deduz dos pronunciamentos de seus ex-presidentes — em que a Associação recuasse de seus fundamentos pétreos de defesa do monopólio estatal do petróleo e da empresa Petróleo Brasileiro – Petrobrás, orgulho do País e de seu Povo.

A maledicência e o assalto neoliberal não foram capazes de fazer desistir aos lutadores dessas importantes causas. E se estes não foram suficientes para evitar que parte das conquistas fosse legalmente vilipendiada — o que se prova, detalhadamente, no livro — a Associação nem por isto recuou de seus propósitos e continuará, por outros tantos anos, cumprindo o seu papel de esclarecedora e defensora das coisas atinentes à Soberania Nacional Brasileira. O conteúdo desta obra nos dá esta esperança.

Mais que um livro de História, aqui está um documento que nos alcança o coração verde-amarelo. Que sua leitura seja inscrita no repositório das coisas que nos envaidecem, como brasileiros e como homens.

Edson Monteiro, agosto de 2011.


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