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Energia renovável já gera mais empregos do que Petróleo e Gás, nos EUA

Data da publicação: 14/02/2017

Um novo relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos conclui que as empresas americanas de energia renovável estão criando mais empregos do que suas equivalentes de combustíveis fósseis.

As empresas de energia solar e eólica geraram mais empregos do que o petróleo, o carvão e o gás natural combinados, embora as empresas verdes ainda representem uma pequena porção da produção total de energia doméstica.

Na contramão desta realidade, a Petrobrás insiste em abandonar o setor de biocombustíveis, que a AEPET reafirma tratar-se de um erro estratégico.

Os resultados fazem parte do relatório de Energia e Emprego dos EUA divulgado no mês passado e reforça reivindicações de ativistas climáticos que afirmam que as energias renováveis pode rejuvenescer a economia enquanto revitalizam o planeta.

Toda a cadeia de fornecimento das indústrias solar e eólica – incluindo aquelas que fabricam, instalam e operam turbinas e painéis – emprega agora 476.000 trabalhadores, enquanto que as empresas de combustíveis fósseis empregam 187.117 pessoas.

A energia solar fornece 1,3 por cento das necessidades energéticas americanas e cria o dobro de empregos que a indústria do carvão – que o presidente Donald Trump prometeu trazer de volta, enquanto o resto do mundo trabalha para adotar o gás natural e renováveis na luta contra as mudanças climáticas.

O carvão alimenta 30% das necessidades energéticas dos EUA, mas está em declínio depois que o ex-presidente Barack Obama lançou políticas ambientais que favoreceram fontes de energia com menores emissões de carbono, como gás natural e outras energias verdes.

Parte da razão pela qual as empresas de petróleo e gás perderam centenas de milhares de trabalhadores nos últimos anos é reflexo dos efeitos financeiros de uma queda nos preços do petróleo por dois anos, que só agora começa a se reverter.

Em novembro passado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros parceiros concordaram em cortar a produção em quase dois milhões de barris por dia, em um esforço para desfazer o excesso de oferta que causou o crash no final de 2014.

FONTE: Oilprice.com