Após as explosões, há menos de um mês (18/01/2015), na Refinaria Landulpho Alves (RLAM, primeiro complexo petroquímico planejado do país), ontem foi a vez do navio-plataforma Cidade de São Mateus, localizado no litoral no Espírito Santo, cuja origem é norueguesa, bem como a de sua tripulação. Até o fechamento desta edição, o acidente tinha causado a morte de três petroleiros e deixado em estado grave 15 feridos – seis pessoas estavam desaparecidas.
Há algum tempo vem sendo comentado um possível afrouxamento das medidas de segurança na Companhia, simultaneamente a sucessivos recordes de produção – vide multa aplicada pela ANP na P-62, que foi ao mar com sistemas incompletos de segurança. É fundamental que o novo presidente da Petrobrás esteja informado, com detalhes, destes e outros acontecimentos para que a empresa desenvolva uma estratégia de defesa, já que é uma das vítimas dos acontecimentos.
A AEPET lamenta profundamente mais este acidente e espera que não ocorram açodamentos na produção, com comprometimento da segurança. Embora a maioria dos embarcados seja de origem estrangeira, acidentes, principalmente com mortes, são absolutamente lamentáveis.