A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FUP) comunicaram no fim da sexta-feira (24) o sucesso da greve de 24 horas. Segundo as federações, a maioria das unidades produtoras da Petrobrás participou da greve de advertência da categoria contra o novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobrás referente aos anos de 2015/2019 e, contra o PLs 131, do senador José Serra, que pode tirar da Petrobrás o papel de operadora única do pré-sal.
Segundo o coordenador da FNP e diretor do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, a ação serviu como advertência, mas, caso a venda de ativos seja aprovada, há possibilidade de retorno à greve por tempo indeterminado com interrupção da produção.
Já o coordenador da FUP, José Maria Rangel disse que a adesão ao movimento surpreendeu as expectativas, lembrando que a paralisação não é por reivindicações econômicas, mas sim em defesa da Petrobrás.
A Petrobrás, por seu lado, divulgou nota afirmando que o clima foi de normalidade em todas as unidades, sem reflexos na produção.
O coordenador da FUP disse que a adesão ao movimento nas plataformas e refinarias não afetou a produção de petróleo e derivados. Isto porque, por questões de segurança, uma refinaria leva em torno de 72 horas para ser desligada a partir de tomada essa decisão. No caso de hoje, com a greve, não está havendo a troca dos turnos, permanecendo no trabalho as equipes dos turnos anteriores. Já nas plataformas, em um determinado momento, a operação dos equipamentos são entregues às equipes de contingência designadas pela Petrobrás.
FONTE: FNP e FUP