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Para ministro interino, direito adquirido é “conceito impreciso”

Data da publicação: 13/05/2016
Autor(es): Rogerio Lessa

O ministro da Fazenda do governo interino, Henrique Meirelles, anunciou que tomará “medidas duras, porém necessárias”. Definiu como prioritárias as perdas para os trabalhadores (reformas previdenciária e trabalhista) e a limitação da ação do Estado em prol do crescimento econômico, já que pretende estabelecer um teto para despesas públicas.

Sobre as aposentadorias dos brasileiros, disse em entrevista à TV Globo, nesta sexta-feira (13) que é importante preservar direitos adquiridos, mas avaliou que direito adquirido é um conceito “impreciso”.

Em relação à reforma trabalhista, disse que são necessárias mudanças “para aumentar a produtividade da economia brasileira”.

Se para os trabalhadores o ministro da Fazenda promete medidas duras, sem descartar privatizações, para a sociedade em geral afirmou que a meta é reduzir impostos. No entanto, não descartou a possibilidade da volta da CPMF. Mas deixou claro o destino prioritário dos impostos recolhidos da sociedade: “A prioridade hoje é reduzir a dívida pública”.

Mais tarde, em entrevista coletiva, o ministro interino destacou que o objetivo do ministério será equilibrar as contas do país, nada comentando sobre a geração de empregos. Disse que implementará um sistema de controle de gastos, fará cortes e colocará fim a “privilégios”.

Sem dar detalhes, ele afirmou que o governo quer reduzir a indexação na economia brasileira. No entanto, nas últimas semanas muitas foram as notícias de que a gestão do presidente em exercício Michel Temer poderia desindexar os benefícios da Previdência do reajuste do salário mínimo, o que reduziria o poder de compra dos aposentados.

FONTE: Portal Vermelho