O novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobrás para 2015-2019 causa apreensão no setor petroquímico brasileiro, devido à deficiência no fornecimento de matéria-prima – principalmente nafta e gás -, em função da redução das estimativas de produção pela Petrobrás.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a oferta de nafta deveria aumentar de 7,2 milhões de metros cúbicos, para 10,2 milhões de metros cúbicos, em 2021. Com o novo plano de gestão, entretanto, a Abiquim acredita que o país só se tornará autossuficiente em 2025.
A produção brasileira de nafta, insumo que representa 75% da demanda do setor petroquímico, caiu 10,07% nos cinco primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, segundo a Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural.