A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) divulgou dados relativos ao consumo de combustível, apontando que foram consumidos 591,5 milhões de barris neste ano, valor 4,8% superior ao mesmo período do ano passado. Mas os dados revelam uma desaceleração: no primeiro trimestre a alta era de 6,2%; entre julho e agosto, caiu para 4%. Já o diesel a taxa de crescimento foi de 4,2% para zero, no mesmo perído.
Segundo jornal Brasil Econômico, estes dados mostram que o setor de combustíveis, que apresentava uma maior resistência à retração da economia, começou a desacelerar. Principalmente no caso do óleo diesel, diretamente ligado ao desempenho do setor de transporte de cargas.
Se o dado é ruim para a economia como um todo, pode significar um “refresco” nas contas da Petrobrás, no momento em que a desvalorização cambial amplia a defasagem no preço dos combustíveis em relação às cotações internacionais. Segundo analistas, mesmo com a baixa do petróleo, a diferença entre os preços externos e internos passou de 11% para 15% no caso gasolina e de 4% para 10% no diesel.