O consórcio de Libra informou que a perfuração do primeiro poço de extensão na área de Libra, o 3-BRSA-1255-RJS (3-RJS-731), comprovou a descoberta de petróleo de boa qualidade na porção noroeste da estrutura.
O que seria uma boa notícia, não é surpresa para ninguém. A AEPET sempre se posicionou contrária ao leilão de Libra, primeiro por defender a volta do monopólio estatal e pela certeza de que Libra tem potencialidade ainda maior do que já foi anunciado. E a Petrobrás e o Brasil tiveram que dividir esta riqueza com multinacionais.
O consórcio de Libra é formado pela Petrobrás (operadora, com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC Ltda. (10%), tendo como gestora do contrato a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Libra foi a primeira área leiloada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sob o regime de partilha de produção.