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Conselho Fiscal rejeita, novamente, contas da Petros

Data da publicação: 27/07/2015

O Conselho Fiscal da Petros deu parecer unânime recomendando a rejeição das contas da entidade pelo segundo ano consecutivo. As razões desta rejeição: a utilização do fundo administrativo dos planos de benefício dos petroleiros para a manutenção administrativa do multipatrocínio da Petros; a recusa da contratação de auditorias externas para verificar os valores que foram retirados do fundo administrativo e para verificar os valores que compõem a dívida contratada das patrocinadoras para com os planos dos petroleiros; e a constituição de Fundo Previdencial no valor de R$ 2,9 Bilhões sem cobrança à patrocinadora.

Ressalvou ainda a precificação do Fundo Litel (de ações da VALE), cuja auditoria independente considerou a possibilidade de uma superavaliação de quase R$ 1 Bilhão.

Foram enfatizadas questões relacionadas ao atraso no cronograma de recursos do FIP SONDAS; a avaliação dos investimentos na INVEPAR e Norte Energia; aos expurgos inflacionários relacionados às OFNDs; a situação patrimonial dos Planos Petros do Sistema Petrobrás (PPSP) e Petros Ultrafértil, cujas insuficiências patrimoniais, nos montantes de R$ 6.193.130 mil e R$ 239.625 mil, representam 9,44% e 20,44%, respectivamente, estarão sujeitas a equacionamento caso o referido déficit se mantenha no próximo exercício, no caso do PPSP, e até o final do Exercício de 2015, no caso do Plano Petros Ultrafértil; a investigação da Petrobrás extensiva à Entidade; inquérito da Polícia Federal; ajuste do cálculo dos contratos pré-70 etc.

Os conselheiros eleitos mantém a exigência da cobrança, por parte da diretoria da Petros de dívidas da patrocinadora Petrobrás e ressalvaram a questão do não reposicionamento dos Fundos Individuais de Retirada dos participantes dos Planos Petros Copesul e Petros PQU.

Baixe o anexo e leia a íntegra do voto.


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