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Estudo aponta cenários para o futuro da energia nuclear no Brasil

Data da publicação: 29/09/2014
Autor(es): Alex Prado

O estudo “Novas usinas nucleares” elaborado pela Fundação Getúlio Vargas traça cenários para o futuro da energia nuclear no Brasil, até o ano de 2040. Num cenário conservador, seriam construídas oito novas usinas, com capacidade 8 milhões MW. No chamado cenário realista, a expectativa é de 18 usinas, com 18 milhões MW. E o otimista prevê até 23 novas usinas, com 23 milhões MW.

Hoje, o Brasil tem operando as usinas Angra 1 e 2 que, em 2013, geraram 14,6 milhões de MW. Em relação às fontes de geração térmica, a nuclear ocupou, em 2013, a 2º colocação (13,75%), seguida pelo carvão (13,34%), óleo (11,91%), biomassa (7,07%) e diesel (2,10%). Em primeiro lugar ficou o gás (51,83%). E está em construção a terceira usina do complexo de Angra, com entrada em operação em 2018.

A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, detém o monopólio da geração nuclear no país, mas uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tramita no Senado, propondo o fim deste monopólio, permitindo a entrada da iniciativa privada no setor.