Notícia

Gás não convencional na berlinda

Data da publicação: 24/10/2014
Autor(es): Alex Prado

A polêmica em torno da exploração do gás não convencional prossegue. Segundo o jornal Brasil Econômico, empresas que obtiveram a concessão na Bacia do São Francisco, em 2008, cujos prazos exploratórios vencem no fim deste ano e em 2015, tiveram negado o pedido de prorrogação pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP).

As empresas querem que o prazo seja estendido até que haja clareza na legislação ambiental que regulará o setor. Além disto, duas liminares impõem uma moratória da exploração no Paraná e no Piauí, onde estão alguns dos blocos concedidos na rodada de licitações da ANP, no fim do ano passado.

A AEPET é contrária à exploração do gás não convencional, sem que se tenha uma certeza científica da segurança ao meio ambiente. Além disso, o vice-presidente da entidade, Fernando Siqueira afirma que as reservas de gás convencional do Brasil são suficientes.

O governo, entretanto, insiste em contabilizar as possíveis reservas. No plano decenal de energia, elaborado pela Empresa de Planejamento Energético (EPE) estima que, em 2024, o Brasil estaria produzindo 15 milhões de metros cúbicos por dia de gás não convencional, nas bacias do São Francisco e do Paraná.