PETROS VAI COBRAR DA PETROBRÁS OS GASTOS COM AÇÕES JUDICIAIS
Na última quarta-feira, dia 7 de junho, obtivemos importantes vitórias que nos alegraram muito e nos deram a convicção de que estamos no caminho certo.
A primeira e importante notícia é que o Conselho Deliberativo da Petros aprovou a determinação à Diretoria Executiva da Fundação para que seja mensurada e cobrada a dívida referente ao Contingente Judicial. Ou seja, a Petros, pela primeira vez em sua história irá cobrar da Petrobrás o regresso judicial das ações em que a companhia é condenada solidariamente com a Petros nas ações movidas pelos participantes e assistidos.
O valor financeiro referente a essas contingências judiciais foi calculado em quase R$ 4 bilhões ao final do exercício 2016. E a Petros deverá ainda calcular e cobrar da Petrobrás os valores atuariais que irão se apresentar em função dessas contingências. Além disso, devem entrar na conta o gasto enorme que a Fundação tem com advogados e escritórios que precisam ser contratados para acompanhar essas ações judiciais.
Essas cobranças têm sido objeto de iniciativas dos conselheiros eleitos da Petros que mantém independência dos governos e dos partidos políticos. E estão entre as recomendações do Conselho Fiscal da Petros, que há 14 anos recomenda a rejeição das contas da Fundação, sendo que nos últimos quatro anos por unanimidade.
Essa vitória deverá refletir no plano de equacionamento do déficit técnico do Plano Petros do Sistema Petrobrás, que deverá entrar em pauta nesse segundo semestre de 2017 no Conselho Deliberativo da Petros.
Ficamos felizes de ver que nosso trabalho, árduo e persistente, não tem sido em vão. Mas a luta continua pela cobrança de todas as dívidas da Petrobrás para com o nosso plano. Vamos em frente! Quem não acreditou nesse trabalho obstinado dos últimos 14 anos será beneficiado por ele também!
Blog dos Conselheiros Eleitos